terça-feira, 27 de abril de 2010

Senhor... Para bem servir


Põe no meu coração o amor

No meu sorriso a bondade

Nos meus olhos a ternura

Nos meus gestos a simplicidade

Nas minhas palavras o consolo

Nas minhas mãos a caridade

No meu carater a firmeza

Nos meus julgamentos a justiça

Nos meus ideais a pureza

Nos meus pensamentos a elevação

Na minha vida a a fé

Nas minhas aspirações a verdade

No meu ser... uma atitude de gratidão.

domingo, 25 de abril de 2010

Deus só..



Ó Videira Verdadeira, quando viverei só para Vós?
Ó Esperança Soberana, quando chegarei a Vós?
Ó Tesouro Infinito, quando desprezarei tudo por Vós?
Ó Formosura Celestial, quando rejeitarei tudo por Vós e estarei presso de vosso Amor?
A Vós me entrego Amor Divino, ardei em mim...
Mudai-me em vós,
fazei deste ferro frio, fogo ardente e
deste carvão, brasa viva
e quando eu for todo abrasado em Vós Divino e Suave Jesus,
então poderei dizer com verdade:
Deus Só!!

(Imitação de Cristo, cap.LIX/Livro Terceiro)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Poema da Paz


MadreTeresa-1.gif image by renatodetrindade


O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior?
O medo.
O erro maior?
Abandonar-se.

A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distracção mais bela?
O trabalho.
A pior derrota?
O desalento.
Os melhores professorem?
As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz?
Ser útil aos demais.
O mistério maior?
A morte.
O pior defeito?
O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O sentimento pior?
O rancor.
O presente mais belo?
O perdão.
O mais imprescindível?
O lar.

A estrada mais rápida? O caminho correcto.
A sensação mais grata?
A paz interior.
O resguardo mais eficaz?
O sorriso.
O melhor remédio?
O optimismo.

A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo?
A fé.
As pessoas mais necessárias?
Os pais.
A coisa mais bela de todas?
O amor.


Madre Teresa de Calcutá


sábado, 17 de abril de 2010

Pense em Mim..



Quando a solidão vier te visitar,
pense em MIM e lembra-te que
estarei pensando em ti.

Quando a flor do teu coração murchar
e teu rosto não mais sorrir, pense em MIM
porque EU sou a alegria,a vida.

Quando te sentires tão só,
sem um amigo para conversar,
fale COMIGO, EU estarei presente,
pois nunca te deixo sozinho,
nem um minuto sequer.

Quando a dor então apertar,
não te estaciones, não fiques na tua,
de um passinho, EU te ajudarei.

Venha visitar-ME para EU te consolar.

Será fácil ME encontrares,
moro aqui, ali, além...
Moro em ti também.

EU SOU JESUS CRISTO, teu amigo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Longo Silêncio


No fim dos tempos, bilhões de pessoas estavam espalhadas numa grande planície perante o trono de Deus

A maioria fugia da luz brilhante que se lhes apresentava pela frente. Mas alguns grupos falavam animadamente- não com vergonha abjeta, mas com beligerância.

“Pode Deus julgar-nos? Como pode Ele saber acerca do nosso sofrimento?” perguntou uma impertinente jovem de cabelos negros. Ela rasgou a manga da blusa e mostrou um número que lhe fora tatuado num acampamento de concentração nazista. “Nós suportamos terror… espancamentos…tortura…morte!”

Em outro grupo um rapaz negro abaixou o colarinho. “E que dizer disto?” exigiu ele mostrando uma horrível queimadura de corda. “Linchado…pelo único crime de ser negro!”

Em outra multidão, uma colegial grávida, de olhos mal criados.”Porque devo sofrer?” murmurou ela.”Não foi culpa minha.”

Por toda a planície havia centena de grupos como esses. Cada um deles tinha uma reclamação contra Deus por causa do mal e do sofrimento que ele havia permitido no seu mundo. Quão feliz era Deus por viver no céu onde tudo era doçura e luz, onde não havia choro nem medo, nem fome nem ódio. O que sabia Deus acerca de tudo que o homem fora forçado a suportar neste mundo? Pois Deus levava uma vida muito protegida diziam.

De modo que cada um desses grupos enviou seu líder, escolhido por ter sido o que mais sofreu. Um judeu, um negro, uma pessoa de Hiroshima, um artrítico horrivelmente deformado, uma criança talidomídica. No centro da planície tomaram conselho uns com os outros. Finalmente estavam prontos pra apresentar o seu caso.

Antes que pudessem qualificar-se para ser juiz deles, Deus deve suportar o que suportaram. A decisão deles foi que Deus devia ser sentenciado a viver na terra - como homem!

“Que ele nasça judeu. Que haja dúvida acerca da legitimidade do seu nascimento. Dê-se-lhe um trabalho tão difícil que, ao tentar realizá-lo, até mesmo a sua família pensará que está louco. Que ele seja traído por seus amigos mais íntimos. Que ele enfrente acusações falsas, seja julgado por um júri preconceituoso, e condenado por um juiz covarde. Que ele seja torturado.

Finalmente, que ele conheça o terrível sentimento de se estar sozinho. Então que ele morra. Que ele morra de forma que não haja dúvida de que morreu. Que haja uma grande multidão de testemunhas que o comprove.”

E quando o último acabou de pronunciar a sentença, houve um longo silêncio. Ninguém proferiu palavras. Ninguém se moveu. Pois de súbito todos sabiam que Deus já havia cumprido a sua sentença em Cristo.


(Jornal Missão Jovem - Novembro 2001. p.11)
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