segunda-feira, 21 de junho de 2010

As mãos de Jesus...



Tenhamos presente agora as mãos de Jesus.

Mãos capazes de transmitir confiança, de expressar afecto,
de oferecer segurança, de dar amor…

Mãos abertas para acariciar e abençoar as crianças...

Mãos estendidas para socorrer os que são lançados à beira do
caminho incapazes de seguir a sua caminhada...

Mãos sanadoras para curar os corpos dilacerados e os
espíritos maltratados...

Mãos trabalhadoras que lançam as redes ou moldam a pedra...

Mãos que marcam o caminho e estimulam a seguir adiante...

Mãos que levam à plenitude...

Pedimos-Te que nos estendas a tua mão para que:
o teu toque nos revitalize,
o teu beijo nos vivifique e
o teu abraço consiga que sejamos conscientes da tua proximidade.

Acompanhados por Ti também seremos capazes de nos
tornarmos próximos dos nossos irmãos e irmãs.

Ajuda-nos a estender as nossas mãos a quem precisa delas.

Ajuda-nos a não perder a fé e a sentir o contacto das tuas mãos nas nossas.

Amém!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não desista do amor (Pe. Fábio de Melo)





Eu sei que é difícil esperar
Mas Deus tem um tempo pra agir e pra curar
Só é preciso confiar

Se a cruz lhe pesa
Não é pra se entregar
mas pra se aprender amar
Como alguém que não desiste

A dor faz parte do cultivo desta fé
Pois só sabe o que se quer
Quem luta para conseguir ser feliz

Não desista do amor, não desista de amar
Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar
Se a cruz lhe pesou e quer se entregar
Tal como Cirineu, Cristo vai lhe ajudar



domingo, 6 de junho de 2010

A flor da honestidade



Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela humilde jovem, do vaso vazio, como sua futura esposa.

Todos, perplexo, quis saber o motivo, afinal, o desafio previa que se casaria com a moça que lhe trouxesse a mais bela flor e ele escolhera, justamente, a que não cultivara flor alguma.

Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

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