Vós, Trindade eterna, sois meu
Criador e eu, vossa criatura.
De novo me criastes no Sangue de vosso Filho.
Nesta nova criação conheci que vos enamorastes
da beleza de vossa criatura.
Ó abismo, ó eterna divindade, ó mar profundo!
E que mais poderíeis dar-me que dar-vos a mim?
Sois fogo que sempre arde e não consome.
Sois fogo que consome todo o amor-próprio da alma.
Sois fogo que destrói toda a frieza.
Iluminais... e, em vossa luz, conheço-vos e vos
represento em mim como sumo e infinito Bem,
acima de todo bem;
Bem incompreensível, feliz, inestimável!
Beleza acima de toda beleza,
Sabedoria acima de toda sabedoria,
antes, sois a própria Sabedoria.
Vós, alimento dos Anjos,
vos destes aos homens com fogo de Amor.
Sois veste que cobre toda nudez,
com vossa doçura alimentais os famintos.
Doçura sois, sem amargura alguma.
Ó Trindade eterna, na vossa luz que me destes ...
conheci ... o caminho da maior perfeição,
a fim de que na luz e não em trevas vos sirva,
seja espelho de boa e santa vida,
e me tireis da minha miserável vida, pois,
sempre, por meus defeitos, vos servi nas trevas ...
E vós, Trindade eterna,
com vossa luz destruístes minhas trevas.
De novo me criastes no Sangue de vosso Filho.
Nesta nova criação conheci que vos enamorastes
da beleza de vossa criatura.
Ó abismo, ó eterna divindade, ó mar profundo!
E que mais poderíeis dar-me que dar-vos a mim?
Sois fogo que sempre arde e não consome.
Sois fogo que consome todo o amor-próprio da alma.
Sois fogo que destrói toda a frieza.
Iluminais... e, em vossa luz, conheço-vos e vos
represento em mim como sumo e infinito Bem,
acima de todo bem;
Bem incompreensível, feliz, inestimável!
Beleza acima de toda beleza,
Sabedoria acima de toda sabedoria,
antes, sois a própria Sabedoria.
Vós, alimento dos Anjos,
vos destes aos homens com fogo de Amor.
Sois veste que cobre toda nudez,
com vossa doçura alimentais os famintos.
Doçura sois, sem amargura alguma.
Ó Trindade eterna, na vossa luz que me destes ...
conheci ... o caminho da maior perfeição,
a fim de que na luz e não em trevas vos sirva,
seja espelho de boa e santa vida,
e me tireis da minha miserável vida, pois,
sempre, por meus defeitos, vos servi nas trevas ...
E vós, Trindade eterna,
com vossa luz destruístes minhas trevas.
(Santa
Catarina de Sena)
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